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segunda-feira, 6 de março de 2017

Sujeira sob o papel

O sangue jorrou sobre meu rosto
Quando você olhou-me
O sangue manipulado e seco
Tu sabes a que é
Sua ignorância e fingimento nunca ofenderão a minha ingenuidade
Assim como nunca tocará minha face novamente
O lixo pronto a ser servido por mim
O meu sorriso se desfez.

Mais uma vez minha mente gira sobre isso
E mais uma vez o desprezo
Tão profundo
Imerge e irradia para depois secar e permanecer.
Assim como a água, permanece imutável, só muda de estado, mas continua lá,
sempre lá.

Sob qual luz você está? Pois estou na escuridão
A escuridão da qual deveria ser desejada
Não luzes que cegam.
Os holofotes mostram apenas a você
Não queira me contaminar com uma fresta de luz
Desejo-lhe não a luz, mas o sangue que permanece em mim.
Se um dia você o merecer e não o negar.

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