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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sangue

O sangue
Derramado sob nossas peles
O sangue
Que nem mesmo lavando inúmeras vezes, sai de nossas carcaças,
O sangue que permanece sob a alma.

A morte, está sob nossas mãos.
Nossos lábios,
Nossos corações.
Manchados.

Consegue ver?
Não... Pois você não consegue nem abrir seus olhos,
Quanto mais ver o sangue,
Quanto mais que ele pertence a si próprio.

Consegue sentir?
As facadas que você dá em si mesmo?
Não... Pois você acredita na ilusão de que os outros são os culpados.
Não consegue enxergar as facadas que você dá em si próprio.

A morte vem...
Com seu cheiro tão familiar...
Outra vez,
Sem se espantar.

Outra vez...
Outra vez...

Outra vez...

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