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domingo, 9 de novembro de 2014

O tempo e a morte.

Permaneça esses olhos de fúrias
Esses olhos de medo
Esses olhos de dor
e solidão

Permaneça esses olhos que sempre latejam
De frieza
De fúria
E de desamor

Esses olhos que morrem
Que perdem o brilho,
como o coração.
Esses olhos que possuem o coração ferido
O coração envenenado
O coração morto.

Olhos negros,
eles o são!
Olhos tão mortos,
que  atraem ainda falsos amores,
corações que se acham vivos,
mas não o estão!

Tempo,
você está matando tudo.
E eu não quero,
que nada morra,
Nem a beleza.
Nem a vontade.
Nem o coração.

Mas tudo o que posso manter,
são os olhos mortos.
Mortos de fogo,
mortos de dor,
mortos vivos,
vivos mortos.

Tudo morto,
e o silêncio -
desperta-me.

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