As paredes azuis escondem uma vez as cores vermelhas que a decoraram.
O vermelho por sua vez, esconde o verde impregnado até a última célula.
Baldes foram jogados, um de cada vez sobre as paredes.
E todas as vezes cada cor, camufla a outra,
E ninguém nunca sabe o que aconteceu.
Não é o azul claro como céu,
mas sim a sua cor escura.
Quisera eu que tivessem estrelas,
mas apenas há sujeira.
Sujeira junto da tinta,
animais que deixaram seus cadáveres
junto á tinta,
que oculta tudo.
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