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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Janela 1

A lua,
Que ilumina entre todas as frestas,
Embora seja fraca,
É suficiente para enxergar-se.

Eu ando no silêncio,
Tudo o que ouço são meus passos
Esmagadores contra a terra.

Andei por tanto tempo,
Que raramente me canso,
Desta paisagem.
A luz que passa por cada fresta dos galhos,
arranham meu rosto sem dor.

À luz do luar toca minha mão,
sem dizer nada,
No mais absoluto silêncio.
E ali eu permaneço.

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