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domingo, 13 de março de 2016

Deserto

Há um deserto,
Longo e denso,
Imensuravelmente observável.
Povoado de flores silvestres e vermelhas,
Quase sem folhas e pequenas.
É uma visão e tanto.

Quando o visito,
É meu lar,
São meus olhos e mãos.
É meu eterno enterro.

Quando se anda muito, 
pôde-se ver duas ou três árvores pequenas,
Extremamente verdes com miúdas flores amarelas.
Eu deito-me abaixo delas
e a areia é meu tapete árido.
Quando me vou, grãos de areia estão sob
minha pele.

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