Eu lembro das rosas negras,
rosas de papel,
agora mortas
e belas.
Nunca gostei de rosas
principalmente as vermelhas,
não sei ser eram sangue ou paixão.
Rosas amarelas, tão suaves
E rosas brancas, tão frágeis.
Mas as rosas negras, eram fortes
sedutoras,
vivas
e eternas.
Não quero a maciez de suas pétalas,
quero a aspereza do papel.
E suas veias que correm
minúsculas
em meus olhos.
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