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sábado, 4 de julho de 2015

Rosas de papel

Eu lembro das rosas negras,
rosas de papel,
agora mortas
e belas.

Nunca gostei de rosas
principalmente as vermelhas,
não sei ser eram sangue ou paixão.

Rosas amarelas, tão suaves
E rosas brancas, tão frágeis.
Mas as rosas negras, eram fortes
sedutoras,
vivas
e eternas.

Não quero a maciez de suas pétalas,
quero a aspereza do papel.
E suas veias que correm
minúsculas
em meus olhos.

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