Via de um jeito,
vejo de outro.
As lentes mudaram,
elas sempre mudam.
Mudam constantemente,
a cada dia que passa, um óculos diferente.
Mas fica na memória o óculos sem cor, sem aros, que usei aos 5 anos.
Vi coisas comuns,
mas aqueles óculos,
como que mágicos,
fizeram eu ver dentro da minha cabeça princesas,
rios de fogo,
finais felizes,
bondade,
coragem,
a chuva,
a felicidade,
a dor,
os olhos do papagaio,
o céu azul.
Eram tantas coisas, mas não me recordo mais,
só as sensações vem,
daquele óculos,
gostaria de usá-lo novamente,
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