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domingo, 30 de março de 2014

Saudade maldita

Se pensas que eu o esqueci
Engana-se
Não o visito pelo meu amor próprio e minha preguiça serem maiores
A minha mesquinhez
De amá-lo tão fundo na alma
De dar-me uma fraqueza e não o vê-lo

Minha alma se consome
Pela saudade de ti
Esperando que quando não haja mais desculpas
Eu possa te ver novamente

Saudade!
Por que me consome?
Por que devora-me como devorou Werther?

Saudade!
Deixe-me!
Pare de destruir-me
E faça com que minha mesquinhez seja maior e eu esqueça do espectro que assombra minhas lembranças!

Deixe-me ser indiferente
Saia de mim saudade!
Abandone-me a alma!
Porque a dor da saudade é avassaladora 

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