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quarta-feira, 26 de março de 2014

O querer e o não querer

Estou procurando
Não sei o que
Não sei onde 
Mas reviro desesperadamente
A minha alma!

Mas primeiro preciso analisar...
O que sou?
Por que sou assim?
Por que reajo desta forma?
A única pista que tenho é a dor

Impossibilitada de gostar de coisas fúteis 
Eu vivo no mais profundo mar de ferrugens
A água deste mar me corroe
Mas eu não me importo
Até gosto...

Preciso enfrentar
Não sei o que
Mas preciso acha a mim mesma e lutar
Lutar para que todos gostem de mim
E eu me odiar eternamente...

Preciso ser mentirosa
Preciso fingir
Preciso vender meu corpo e minha alma
Apenas para gostarem de mim...
O que farei com os destroços que restar?

Por mais que eu queira jogar minha armadura
Eu a quero loucamente
Com medo das batalhas que surgirem 
Meu escudo é minha defesa e ataque
A tudo o que ameaça-me

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